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Governo quer pagar cidadãos que recolhem lixo nas comunidades

As pessoas que se encontram desempregadas e que se predispuserem a fazer trabalhos comunitários junto das administrações municipais, deverão receber remuneração do Estado.

O anúncio é da ministra da Administração Pública Trabalho e Segurança Social, Teresa Rodrigues Dias, quando apresentava, em Luanda, o plano de empregabilidade, que deve arrancar já no próximo mês de Março.

Segundo a governante, a medida faz parte do compromisso do governo para com a empregabilidade.

“O Fundo Nacional de Emprego está dinamizado para o seu arranque no decorrer do mês de Março. Preparamos alguns programas que são aceleradores do fomento da empregabilidade ao nível das administrações municipais, fomentar a empregabilidade com serviços comunitários e pagar as pessoas inscritas nessa dinâmica e ao invés de termos empresas contratadas para limpar a comunidade, teremos pessoas que vivem na comunidade, desempregadas a fazerem esse serviço”, disse, explicando o plantio de árvores de modos a arborizar as comunidades.

Teresa Rodrigues Dias disse ainda que é uma forma de proporcionar rendimento mensal às pessoas das comunidades e que estão desempregadas.

O economista Job de Sousa, que falava está quarta-feira à Rádio Nacional, considerou uma boa iniciativa e inovadora do governo. Recorre à divisão político administrativa para calcular os benefícios.

“E partindo do pressuposto que que teremos no futuro breve, com 360 municípios e se as administrações municipais terem como objetivo criar mil postos de trabalho, significa que num período de três anos o projeto poderá absorver 360 a 400 mil pessoas em termos de emprego numa primeira fase”, disse.

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