Um gestor da empresa Jota Alimentar, de nacionalidade libanesa, na província do Huambo, foi alvo de um sequestro praticado por alguns dos seus funcionários, que exigiram que a vítima assinasse um cheque de mais de 30 milhões de kwanzas.
O facto ocorreu no dia 27 de Janeiro quando os funcionários, com as idades compreendidas entre os 30 e os 43 anos, montaram um esquema para sequestrar o chefe e roubar-lhe dinheiro, explica a direcção do gabinete de comunicação institucional da Polícia Nacional na sua página do facebook.
Os homens aproveitaram a pouca movimentação no estabelecimento comercial e dirigiram-se com uma arma de fogo, AKM, ao interior do espaço onde o estrangeiro se encontrava.
Apontaram a arma à cabeça do gestor e obrigaram-no a assinar um cheque com um total de 33 milhões e 400 mil kwanzas. De seguida, levaram-no para um terreno abandonado, onde a polícia suspeita que intencionavam matá-lo.
Entretanto, o Comando Municipal do Huambo da PN recebeu uma denúncia anónima que dava conta da situação que estava a decorrer e os efectivos da 4ª esquadra deslocaram-se até ao local indicado e conseguiram libertar o gestor e apanhar em flagrante os envolvidos.
Durante a operação ficaram detidos oito funcionários, dentre eles um operativo de segurança e foi igualmente apreendida uma arma de fogo.
Os trabalhadores que se encontram detidos vão ser encaminhados ao juiz de garantia para serem responsabilizados criminalmente.
Fonte: NJ