Na 36ª reunião ministerial da Organização dos Países Exportadores de Petróleo Bruto (OPEP) realizada esta quinta-feira, 30, por vídeo-conferência, foi deliberada uma redução das quotas de produção de petróleo bruto para o ano de 2024. Angola recusou os cortes e protestou junto da organização.
A Angola foi atribuída uma quota de produção de 1.110 mil barris de petróleo bruto por dia, definida com base em projecções de fontes secundárias, contrariando a sua proposta de 1.180 mil barris de petróleo bruto por dia, segundo o Ministério dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás, que contesta a decisão por “não ter sido tomada por unanimidade e ser contra a posição de Angola”.
Segundo um comunicado do Ministério dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás foi reiterada, durante a reunião, a proposta da quota de 1.180 mil barris de petróleo bruto por dia para o ano de 2024 e, depois, foi enviada uma nota de protesto ao secretariado geral da OPEP.
“O nosso país é membro da Organização dos Países Exportadores de Petróleo Bruto (OPEP) há mais de 16 anos e, durante este período, tem cumprido cabalmente com todas as obrigações da Organização, bem como tem partilhado dos esforços que os países signatários da Declaração de Cooperação OPEP e Não OPEP (OPEP+) têm desenvolvido com vista a estabilizar o mercado petrolífero internacional”, lê-se no documento.
Fonte: NJ