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Governo rescinde contrato com 18 médicos admitidos no último concurso público por não se apresentarem nos hospitais onde estavam colocados

O gabinete provincial da Saúde, na Província da Lunda-Sul, rescindiu esta semana contratos de 18 médicos, admitidos no último concurso público de 2022, pelo facto destes profissionais não se apresentarem nos hospitais onde estavam colocados pelo Ministério da Saúde (MINSA), com base no concurso público. Os médicos alegam que não se apresentaram nas unidades sanitárias por estas ficarem distantes da cidade de Saurimo.

Viegas de Almeida, director provincial da Saúde da Lunda-Sul, reprovou a atitude dos médicos e lamentou a situação visto que a província foi contemplada pelo MINSA com 49 médicos, mas apenas se apresentaram ao serviço 31 profissionais.

O responsável salienta que muitos médicos admitidos no concurso público têm como preferência as províncias de Luanda, Benguela, Huíla, Huambo e Namibe.

“Os médicos juraram salvar vidas e deveriam ter uma conduta diferente. Infelizmente querem ficar nas grandes cidades e não querem vir para as pequenas cidades, como a de Saurimo”, lamentou o responsável em declarações à imprensa.

Segundo o director provincial da Saúde da Lunda-Sul, é necessário que o Executivo crie uma escola superior de saúde a nível da região do leste de Angola para se pôr cobro a estas situações.

“Infelizmente não há nenhuma faculdade no leste de Angola a formar médicos. É necessário a sua criação, para que se formem médicos localmente”, alertou.

Sobre este assunto, à imprensa procurou ouvir o Sindicato Nacional dos Médicos, mas sem sucesso.

Fonte: NJ

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