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Presidente da República quer produção nacional mais valorizada

O Presidente da República, João Lourenço, orientou, ontem, o novo ministro da Indústria e Comércio, Rui Miguêns, a tomar, durante o seu consulado, medidas que impeçam as importações de “matar” o desenvolvimento da produção nacional.

João Lourenço, que se dirigia a Miguêns, depois de o empossar nas funções, numa cerimónia realizada no Salão Nobre do Palácio Presidencial, disse ser necessário encontrar-se um equilíbrio entre a necessidade do aumento da produção interna (da indústria nacional) e da importação de bens, sublinhando, neste caso, que se tenha preferência por aqueles bens que alimentem a indústria nacional.

“O maior desafio que o país tem, neste momento, é, sem sombra de dúvida, a diversificação da sua economia”, referiu.

 O Presidente da República salientou que, apesar dos avanços registados nesta direcção, até aqui, ainda se está longe do desejado. “Estamos muito longe de nos darmos por satisfeito com o que conseguimos alcançar até à presente data”, aclarou.

 O Titular do Poder Executivo defendeu, a propósito, a necessidade de se “promover e acarinhar” a indústria nacional, pelo facto de a produção interna, tal como explicou, oferecer não apenas uma gama maior de bens e serviços aos cidadãos e ao país, de uma forma geral, como garante, também, maior emprego para os jovens e para os cidadãos.

“Precisamos promover o Made in Angola”, destacou. O Presidente da República, que destacou as capacidades de Rui Miguêns durante a passagem pelo Banco Nacional de Angola, onde trabalhou por muitos anos, disse estar confiante no seu desempenho.

 “Estamos confiantes de que entregamos este Ministério em boas mãos”, concluiu o Chefe de Estado.

 Rui Miguêns, que substitui Victor Fernandes nas funções, é natural da Gabela, província do Cuanza-Sul. De 58 anos, tem uma licenciatura em Economia, pela Universidade de Havana, Cuba, além de outras formações ligadas ao sector Financeiro.

 Miguêns já passou pelo Banco de Comércio e Indústria, Banco Nacional de Angola, onde desempenhou, entre outras funções, a de técnico superior na Direcção de Gestão de Reservas, subdirector de Gestão de Reservas, director de Supervisão Bancária e director de Estudos e Estatísticas.

Fonte: JA

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