O director do Gabinete de Comunicação Institucional da TAAG – Linhas Aéreas de Angola, Luís José, tranquilizou os angolanos pelo facto da companhia de bandeira não possuir na sua frota a aeronave do tipo Boeing 737 MAX 9 da norte-americana Alaska Airlines que na última sexta-feira, 5, perdeu parte da fuselagem (estrutura que abriga a cabine de passageiros) no meio do avião e explodiu, abrindo um buraco semelhante à abertura de uma porta, numa altitude de cerca de 16.000 pés (ou 4,8 mil metros).
Depois de 20 minutos de viagem, o voo 1282 que transportava 171 passageiros e seis tripulantes de Portland, no estado de Oregon, para Ontário, na Califórnia, conseguiu aterrar a salvo, porém não impediu que as companhias aéreas do mundo anunciassem a decisão de manter no solo os aviões Boeing 737 MAX 9 das suas frotas.
O director do Gabinete de Comunicação Institucional da TAAG sublinhou que para além da companhia angolana “não deter esta tipologia de aeronave na sua frota, “nem sequer tem encomendas desta tipologia por receber”.
“A actualmente, as Linhas Aéreas de Angola opera com as tipologias Boeing 777, Boeing 737-700 e Dash 8 400, ao passo que no plano de encomendas constam o Boeing 787 Dreamliner e o Airbus A 220-300”, detalhou.
“As autoridades do sector têm o requisito de segurança operacional como uma máxima e tomam as medidas preventivas e reactivas que se impõem. Estamos seguros e tranquilos que todas as medidas serão acauteladas para se concluírem os inquéritos associados e garantir a fiabilidade do equipamento”, observou Luís José.
Depois da Agência Federal de Aviação Civil norte-americana ter ordenado a inspecção imediata de 171 aeronaves Boeing 737 MAX 9 no mundo, uma equipa de especialistas foi enviada a Portland, onde ocorreu o caso, para investigar os motivos do problema.
Entretanto, a direcção da TAAG expressou a sua solidariedade e confiança quanto a bons resultados dos inquéritos realizados pela Agência Federal de Aviação Civil norte-americana.
Fonte: JA