Com o anúncio esta quinta-feira, 27, de que os professores do ensino geral e demais agentes do sector da Educação vão passar a receber mais 12,5% do salário base como “Prémio de Frequência”, o presidente do Sindicado Nacional dos Professores (SINPROF) mostrou satisfação e disse que “à medida que o Governo for materializando as questões que foram acordadas, vai se afastando o espectro da greve”.
Guilherme Silva recordou que tal subsídio, aprovado pelo Conselho de Ministros, consta da acta de negociações do dia 31 de Janeiro e era previsto ser aprovado em Março. Segundo o presidente do SINPROF, a classe exigiu 22 %, para um subsídio de Inovação Pedagógica, mas o Governo entendeu criar um novo, o que “não deixa de traduzir-se num ganho”.
“Resta agora aguardar que se efective o subsídio para se continuar a negociar, de modo que o estatuto remuneratório se nivele com a de outras categorias profissionais”, reforçou.
A greve do SINPROF estava prevista para acontecer em três fases, sendo a primeira realizada de 23 a 30 de Novembro de 2022, a segunda de 6 a 16 de Dezembro do mesmo ano, e a última marcada para 3 a 31 de Janeiro não ocorreu devido a um acordo entre o sindicato e o Governo.
No total, o governo vai investir, anualmente, 49.455.016.262.80 kwanzas (quarenta e nove mil milhões, quatrocentos e cinquenta e cinco milhões, dezasseis mil, duzentos e sessenta e dois kwanzas e oitenta cêntimos), com a introdução na tabela de subsídios dos professores e demais agentes do sector da Educação do “Prémio de Frequência”.
Fonte: CK