A Seleção da Nigéria passou mais de 12 horas retida no aeroporto Al-Abraq, na Líbia, após o avião em que viajavam ter sido desviado por ordem das autoridades líbias. O caso tomou proporção na manhã de domingo (13), quando os jogadores da equipe utilizaram as redes sociais para pedir ajuda, relatando estarem sem água, comida e acesso à internet.
O voo, que deveria ter pousado em Benghazi, foi desviado durante a descida, sem que a equipe tivesse sido informada previamente. Wilfred Ndidi, meio-campista do Leicester, da Inglaterra, foi um dos jogadores a denunciar a situação em seu Instagram, expressando profunda preocupação com o que chamou de “sequestro” da seleção.
“Isso não é futebol. É embaraçoso. Fizeram uma seleção nacional refém. Uma tristeza. Isso está ficando assustador… Temo pelas nossas vidas”, desabafou Ndidi, destacando o clima de medo e incerteza vivenciado pelos atletas.
O confronto entre Líbia e Nigéria, válido pelas Eliminatórias da Copa Africana de Nações, está marcado para esta terça-feira (15), às 16h. No entanto, diante da situação, a seleção nigeriana ameaça não entrar em campo, como forma de protesto pela falta de segurança e pelo tratamento recebido.
Fonte: AfriNews
