O regresso do ex-estadista à República Democrática do Congo (RDC) continua a suscitar acesos debates e a consolidar a evidência da aproximação de Joseph Kabila, ao movimento rebelde M23, com do Ruanda.
Outros especialistas, entendem que, a aparição de Kabila, numa região da RDC ocupada pela rebelião, visa manifestar a intenção reentrar no cenário político congolês, depois de algum tempo auto-exilado na África do Sul.
A presença de Kabila nesta área tensa e a sua declaração controversa, instando a África do Sul a não apoiar os esforços militares contra o M23 , causaram surpresa.
Para muitos cidadãos congoleses e analistas políticos, a acção é vista como mais do que simbólica. Alguns acreditam que Kabila está tentando legitimar politicamente a rebelião ou até mesmo se posicionar como um mediador de poder entre facções em conflito.
Agora, o governo congolês suspendeu todas as actividades do partido de Kabila, o Partido Popular para a Reconstrução e a Democracia (PPRD), acusando-o de cumplicidade nos esforços para desestabilizar o país.
Os apelos para que ele seja processado por alta traição se intensificaram — uma acusação consagrada na Constituição congolesa para aqueles que apoiam ou organizam rebeliões armadas contra o Estado.
Fonte: CK