A Embaixada dos Estados Unidos na República Democrática do Congo (RDCongo) afirmou esta segunda-feira, 03, que as autoridades congolesas não partilharam pormenores nem deram acesso aos norte-americanos detidos em Maio na sequência de uma alegada tentativa de golpe de Estado.
O exército congolês divulgou os nomes de três norte-americanos acusados de terem participado no ataque liderado por Christian Malanga, uma figura pouco conhecida da oposição, no passado dia 19 de Maio.
A Embaixada americana solicitou às autoridades da RDC que concedessem acesso consular a todos os cidadãos norte-americanos detidos mas, até a data, não tiveram acesso e contactos com os mesmos, disse o porta-voz da embaixada norte-americana em Kinshasa, Greg Porter.
O Departamento de Estado norte-americano tem sublinhado que uma das suas principais prioridades é a prestação de assistência consular aos norte-americanos detidos no estrangeiro, incluindo visitas regulares para assegurar cuidados médicos, assim como os serviços de representação legal de um advogado que fale inglês.
As autoridades congolesas não responderam ainda às questões colocadas pela AP, e recusaram-se a confirmar se os norte-americanos irão comparecer perante o tribunal.
A família de Thompson afirma que Tyler não tinha conhecimento das intenções do velho Malanga, não tinha planos de activismo político, nem sequer tencionava ir para a RDCongo.
A madrasta de Tyler, Miranda Thompson, afirmou que a viagem a África tinha como destinos a África do Sul e o Essuatini. Já a mãe de Marcel, Brittney Sawyer, afirmou que o seu filho é inocente e que se limitou a seguir o pai.
Fonte: CK