O Presidente da República, João Lourenço, defendeu este sábado, 23, no município do Porto Amboim, província do Cuanza sul, o envolvimento de todos, na protecção da natureza.
O Chefe de Estado, que falava à imprensa após uma visita de trabalho de algumas horas a esta localidade, referiu-se à necessidade de se proteger, internamente, as tartarugas marinhas, uma espécie ameaçada pela acção do homem, considerada em via de extinção no país.
De igual modo, advogou a protecção de outras espécies animais e do mundo vegetal.
Neste sentido, realçou, o trabalho desenvolvido pela organização não governamental Kitabanga, voltada ao estudo e conservação de tartarugas marinhas ao longo da costa angolana e manifestou o empenho do Estado, da sociedade civil e das empresas no referido projecto, bem como na luta tendente a salvar o planeta.
“Uns protegem os mangais e outras espécies vegetais, enquanto o Projecto Kitabanga protege o mundo animal, mais concretamente as nossas tartarugas”, frisou.
Considerou importante que este projecto tenha a preocupação de educar as crianças para, ainda a partir de tenra idade, começarem a cumprir a missão de protecção dessa espécie.
Sublinhou, o Presidente da República, que Angola vai ao encontro da preocupação e do empenho das Nações Unidas em proteger a natureza, com acções de protecção dos mangais, das tartarugas, e de outras espécies em vias de extinção pela acção do homem.
“Estamos a fazer a parte que nos compete. Ao protegermos a tartaruga em Angola, estamos a proteger a tartaruga em qualquer parte do mundo, porque é um animal que imigra”, disse, apelando para um esforço conjunto para a protecção de todas as espécies animais e vegetais.
João Lourenço referiu ser necessário não haver fronteiras, entre público e privado, quanto à protecção da natureza.
Fonte: CK