Estavam agendadas para hoje paralisação e manifestações em vários pontos da cidade de Luanda, pelo menos é o que até o último final de semana lia-se em varias pastagens nas redes sociais.
Uma convocação que não tinha nome, nem rosto, mas que tornou-se viral, provavelmente pelo “trauma” dos dias 28, 29 e 30 de julho, quando a capital do país foi “tomada” por manifestações que depois tornaram-se em actos de vandalismo e violência extrema.
Na última semana os responsáveis das várias associações de taxistas e a polícia nacional ainda tentaram fazer uma campanha a informar que “hoje não haveria nada e que estava tudo normal” mas até a noite deste último domingo muitos cidadãos optaram por acreditar que as ruas de Luanda voltariam a ser manchadas por pneus, sangue e pilhagem, facto que levou a polícia nacional a “invadir” as ruas de Luanda desde as primeiras horas desta segunda-feira.
Quem passa por vários pontos da cidade, vê, sem muito esforço os blindados que foram disponibilizados para inibir ou se necessário reprimir qualquer tentativa de manifestação que possa surgir no dia de hoje. Na zona do rocha, por exemplo, há pelo menos três blindados posicionados, o mesmo movimento regista-se em Cacuaco, Viana, Golf 2, Calemba 2, pontos que nos dias 28, 29 e 30 foram “o rosto” dos tumultos.