A Petronas Angola E&P, que pertence ao grupo malaio Petronas, é a nova detentora de 40% dos 80% que a francesa TotalEnergies detinha no bloco 20/11, na Bacia do Kwanza, tendo desembolsado 400 milhões de dólares norte-americanos, anunciou esta quinta-feira, 28, a petrolífera francesa em comunicado enviado à imprensa.
A empresa francesa adianta em comunicado que, com a entrada da Petronas no bloco 20/11, mantém a sua posição de operadora, mas agora com apenas 40% de “interesse participativo”.
Esta redução do “interesse” da petrolífera francesa neste bloco é resultado da sua estratégia de fade out do offshore angolano já anunciado oficialmente pela TotalEnergies. A Sonangol Pesquisa e Produção S.A continua com 20% de quota neste bloco.
Este negócio foi autorizado pelo Decreto Legislativo n.º 205/23, de 13 de Setembro, assinado pelo Ministro dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás, Diamantino Azevedo.
Em comunicado enviado à imprensa pela TotalEnergies, o director-geral do departamento de exploração e produção da petrolífera francesa, sublinha o júbilo com que recebe o novo parceiro, a Petronas, nesta empreitada na Bacia do Kwanza.
“Com a Sonangol e a Petronas, constituímos uma sólida parceria que vai permitir tomar a decisão final de investir no desenvolvimento dos campos da Cameia e Golfinho, com o apoio das autoridades angolanas”, aponta Nicolas Terraz.
O Bloco 20/11, que já pertenceu a norte-americana Cobalt e teve a britânica BP como sócia, com 30 por cento, que acabou por vender a francesa em 2019, contém as descobertas petrolíferas Cameia e Golfinho, localizadas a cerca de 150 quilómetros a Sudoeste de Luanda, e deverá extrair até 70 mil barris por dia quando estiver funcionalmente activo a 100%.
Fonte: NJ