As equipas seniores femininas do Petro de Luanda e do Al Ahly defrontam-se hoje, às 18h00, para a decisão da Supertaça Africana de andebol, a decorrer no Cairo, Egipto depois de duas meias-finais seguidas, nas edições passadas da Taça das Taças e da Taça dos Clubes Campeões.
As angolanas jogam a final do primeiro troféu da época da Confederação pela 24.ª vez, enquanto as egípcias fazem o primeiro registo de um conjunto árabe na fase final da competição. Nos últimos encontros entre si, as petrolíferas deixaram evidente a superioridade sobre as faraónicas.
Na meia-final da Taça das Taças, na Argélia, triunfo, 24-19, das tricolores. Na Taça dos Clubes Campeões, em Marrocos, vitória, 31-19, que permitiu às comandadas de Luís Chaves a carimbar o passe para a final.
Se a base da análise for limitada aos resultados anteriores, há grande favoritismo para o emblema nacional, mas existe o factor casa que pode ser o “X” da questão. Em qualquer modalidade, os egípcios sabem maximizar este detalhe importante, ou seja, o Petro vai precisar da experiência de algumas jogadoras mais familiarizadas com ambientes “hostis”, quer nas competições de clubes, quer ao serviço da Selecção Nacional.
Marta Alberto, Teresa Almeida “Bá”, Juliana Machado, Vilma Nenganga e Marília Quizelete são chamadas à resiliência e a calar os apupos da assistência. Para chegarem à final da Supertaça, as angolanas transformaram em aperitivo o AS Otoho. Ontem, na primeira meia-final, triunfo, 42-14, sobre as congolesas.
A vantagem começou a ser desenhada na primeira parte, quando triunfavam, 25-4, ao cabo da primeira parte. O Al Ahly precisou jogar tudo para ganhar, 26-24, o ASF da Tunísia. As anfitriãs comandaram a primeira parte, 13-10, mas na segunda a história de jogo foi outra.
O conjunto do Sahel pressionou e chegou a comandar o marcador. O esforço para liderar o desafio roubou o fôlego das tunisinas nos instantes finais. Hoje, as semi-finalistas derrotadas jogam entre si, para a decisão do terceiro lugar.
Fonte: JA