Irene Neto, filha do primeiro Presidente de Angola, Agostinho Neto, não mostrou estranheza pelo facto de o nome do esposo não constar do indulto e acusa o Presidente da República de o excluir desde 2024.
O Presidente da República (PR) mandou retirar da lista de indultos de 2024 o nome de Carlos São Vicente contra todas as propostas das estruturas relevantes no processo, sem dar explicações a ninguém, confidencia Irene Neto.
“Carlos São Vicente devia ter sido liberto a 22 de Junho de 2024 e constava da lista do indulto Presidencial de 2024”, revela.
Ao ser excluído do indulto, diz Irene Neto, o PR prolongou o sofrimento de São Vicente e da família.
“Após o assédio do Sistema Judicial de forma cruel, o PR prolongou o sofrimento de São Vicente e da família”, deplora.
Se o indulto é uma prerrogativa presidencial, a liberdade condicional decorre da legalidade, é injusto manter o réu encarcerado, declara.
A filha do primeiro Presidente de Angola, que considera a política ter sido judicializada, as leis e os procedimentos legais manipulados e os direitos humanos do esposo desrespeitados, entende ser uma táctica abusiva o não-benefício da liberdade condicional ou do indulto.
Fonte: NJ