O embaixador de Angola na República Árabe do Egipto, Nelson Cosme, destacou, sábado, na cidade de Cairo, a consolidação da paz alcançada em 2002, como o mais significativo dos muitos desafios enfrentados pelo país, ao longo dos 49 anos de Independência.
Ao discursar na cerimónia local alusiva ao 49º aniversário da Independência Nacional, o diplomata assinalou que a conquista permitiu a coesão nacional, o retorno aos campos agrícolas e às indústrias, abrindo caminhos para a criação de condições para o aumento da produção e desenvolvimento sustentável de Angola, com a contribuição de todos.
O diplomata referiu, ainda, que o lema central da celebração, “Unidade Nacional, Produção e Desenvolvimento Sustentável”, visa reafirmar a todos os angolanos e ao mundo a coesão de Angola, enquanto Nação, bem como o compromisso de trabalhar para tornar o país mais próspero e acolhedor.
“Esta união tem permitido a consolidação do Estado Democrático e de Direito, e o estabelecimento das bases para uma economia de mercado cada vez mais dinâmica e inclusiva, potencializando as riquezas nacionais”, afirmou, enfatizando a redução das desigualdades sociais, uma das premissas reiterada pelo Executivo, “que não tem sido fácil, devido a algumas consequências da guerra ainda sentidas, além do contexto económico e político mundial actual”.
O Executivo angolano, ressaltou o diplomata, tem procurado criar infra-estruturas essenciais para desenvolvimento económico, para garantir o acesso à água potável, energia, saúde e educação, e maior eficiência da acção governativa, definindo como prioridade das politicas públicas a transparência, o combate à corrupção e a impunidade.
Nelson Cosme apontou, a título de exemplo, a construção do Aeroporto Internacional António Agostinho Neto e a requalificação do Corredor do Lobito como marcos da Independência, cuja importância estratégica transcende as fronteiras nacionais.
Fonte: JA