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Mulher mata marido e simula acidente para disfarçar o crime com a ajuda de dois irmãos – Vítima trabalhava na AGT

Segundo as autoridades, a vítima era uma pessoa com posses, e tudo começou no mês de Julho, quando o funcionário da AGT, que residia na Centralidade do Kilamba, em Luanda, se deslocou para ao Zaire em missão de trabalho, levando consigo a esposa.

Uns dias depois, a 31 de Julho, o casal decide regressar a Luanda, mas o plano da morte do marido já tinha sido traçado no Zaire pela mulher, que levou consigo dois irmãos, de acordo com o porta-voz nacional da Direcção de Investigação e Ilícitos Penais (DIIP), Quintino Ferreira.

Chegados ao município do Dande, província do Bengo, numa zona isolada, o trio de irmãos entrou em acção: pediram à vítima que parasse, dizendo-lhe que precisavam de satisfazer necessidades fisiológicas, e, quando o carro parou, começaram a espancar brutalmente o condutor. Para esconder o crime, sentaram-no ao volante da viatura e simularam um acidente por capotamento.

Depois, os acusados entraram em contacto com as autoridades locais para dar a conhecer o alegado acidente que resultou na morte imediata de apenas um dos ocupantes do automóvel.

Os agentes dirigiram-se ao local do crime e os indivíduos explicaram que “estavam todos dentro do carro quando o acidente aconteceu, mas apenas o condutor morreu”, argumento, que, segundo Quintino Ferreira, não convenceu as autoridades, porque nenhum dos outros ocupantes do veículo tinha qualquer ferimento.

Esta desconfiança levou os especialistas da DIIP a aprofundar a investigação e a verificarem que a vítima mortal tinha também hematomas, apontando para uma agressão física antes do veículo capotar.

Resultado de várias diligências feitas, foi possível aferir que não se tratou de um acidente normal, mas sim, de um homicídio qualificado, protagonizado pelos familiares da vítima, a esposa e dois irmãos dela.

Diante destes dados, os três acusados foram detidos na última semana, em Luanda, e o caso foi encaminhado para a província do Bengo, onde serão julgados.

Fonte: NJ

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