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Mulher acusada de queimar mãos de filho em Cacuaco

Uma mulher foi detida, pela Polícia Nacional, em Cacuaco, sob a acusação de ter queimado as mãos do filho, de nove anos, por este, supostamente, subtrair 100 kwanzas na casa de uma vizinha.

Segundo uma denúncia registada pelo Instituto Nacional da Criança (INAC), antes de queimar os membros, a mulher terá agredido brutalmente o menor, que já recebeu tratamento médico.

Este caso faz parte de um conjunto de 371 denúncias de violência contra a criança, recepcionadas pelo INAC através do serviço “SOS-Criança”, pelo terminal 15015, durante a semana de 11 a 17 Novembro.

No município de Luanda, o INAC recebeu a denúncia de agressão física contra uma criança, de dez anos, praticado por um grupo de indivíduos já identificados, acusado de desferir um golpe de faca no peito.

O estado da criança, que se encontra a receber tratamento médico numa unidade hospitalar, inspira ainda cuidados. O caso foi encaminhado para os Serviços de Investigação Criminal (SIC).

Em Benguela, o INAC registou a denúncia do abandono de um bebé, de sete meses de idade, numa lixeira, segundo dados apresentados, em Luanda, pela chefe de Departamento daquela instituição.

Rosalina Domingos explicou que a referida criança, resgatada com vida, foi encaminhada para uma unidade hospitalar para o devido tratamento, enquanto o caso está a ser tratado pela Polícia Nacional e Direcção Municipal da Acção Social. A par desses registos, o organismo afecto ao Ministério da Acção Social, Família e Promoção da Mulher (MASFAMU) recebeu a denúncia de vários casos de abuso sexual contra menores.

No município de Viana, província de Luanda, uma menor, de 15 anos, foi abusada por um indivíduo, de 45 anos, tendo dessa prática resultado uma gravidez. A adolescente já deu à luz a uma criança que tem, agora, três semanas de vida.

Na mesma parcela de Luanda, o INAC recepcionou a denúncia de que uma criança, de quatro anos, era abusada sexualmente por um vizinho, quando foi brincar na casa do suspeito.

Este caso e o anterior são do domínio da Polícia Nacional e da Direcção Municipal da Acção Social. Neste último, a criança foi submetida a exames médicos e comprovou-se o abuso, enquanto o suspeito, já identificado, encontra-se solto.

Ainda em Viana, registou-se a denúncia de abuso sexual, em que a vítima é uma criança, de três anos, acto praticado por um adolescente, de 17 anos. A menor já recebeu assistência médica e o suspeito do crime encontra-se detido.

Rosalina Domingos lamentou o facto de, através da linha SOS-Criança, o INAC aperceber-se que a mãe da vítima está a exigir um milhão de kwanzas, para retirar a queixa.

No mesmo município, registou-se uma denúncia de exploração de trabalho infantil, cujas vítimas são duas crianças, de 13 e 17 anos, respectivamente, saídas da Huila, com o propósito de trabalhar, estando a ser violentados e explorados por um casal de nacionalidade chinesa. O caso foi encaminhado para a Direcção Municipal da Acção Social.

Outros casos de abusos sexuais 

No município do Cazenga, registou-se um caso de três menores, de dez, 12 e 13 anos, respectivamente, que, presumivelmente, têm sido abusadas sexualmente por um indivíduo, de 17 anos.

O caso foi denunciado pelo pai de uma das vítimas, após encontrar o abusador em flagrante delito. Nesse momento, as crianças já foram submetidas a exames e aguardam pelo resultado da perícia.

Nos municípios de Benguela e Lobito, foram registadas três denúncias de abuso sexual contra menores de oito, 12 e 14 anos, respectivamente. Até agora, a Polícia deteve alguns, mas dois dos suspeitos estão foragidos.

No município de Lândana, em Cabinda, uma criança, de três anos, foi abusada sexualmente por um indivíduo, de 24 anos. O caso está a ser tratado pelas instituições competentes. Outro caso, deu-se na Matala, província da Huíla, onde uma criança, de um ano, foi violada pelo padrasto.

No Cuanhama, província do Cunene, registou-se a denúncia de abuso sexual, cuja vítima, uma criança de 14 anos, está traumatizada por ter sido várias vezes abusada pelo padrasto.

“Foi a própria menor que decidiu denunciar ao SOS-Criança e à Polícia Nacional”, realçou Rosalina Domingos, para avançar que o padrasto da menor se encontra em fuga, mas entregue ao Comando Provincial da Polícia Nacional.

Além dos casos de abusos sexuais acima registados, o INAC averbou, ainda, denúncias de fuga à paternidade, disputa de guarda, exploração de trabalho infantil, negligência e abandono de crianças.

Fonte: JA

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