Ministério anunciou aposta da Sonangol na exploração do minério, apontado como o segundo mais abundante do mundo e utilizado, entre outros, na produção de painéis solares, relógios e computadores.
O Ministério dos Recursos Minerais, está a ser acusado, em meios empresarias, de “deselegância” por anunciar que a Sonangol vai investir na exploração de quartzo quando tem por responder quase duas centenas de pedidos de licença de exploração do minério.
Na semana passada, num encontro que serviu para analisar os ‘Objectivos, Metas, Acções e Principais Projectos do Sector Definidos no Plano de Desenvolvimento Nacional (PDN 2023-2027)’, Diamantino de Azevedo justificou a decisão com o “elevado número de pedidos de empresas estrangeiras” para a exploração do quartzo.
Segundo apurou à imprensa, o empresariado chinês lidera as solicitações com “pelo menos 175 pedidos, mas sem resposta”, segundo fonte da associação dos comerciantes e industriais de Jiangsu em Angola. “Não sei quantos pedidos existem, mas só de empresas chinesas são perto de 175, mas o Ministério não responde. Alguns pedidos foram feitos há mais de dois anos”, referiu a fonte, questionando o domínio da Sonangol para a exploração do quartzo.
Fonte: VE