A Federação Angolana de Futebol recebeu um total de sete mil milhões de kwanzas, entre 2022 e 2024, para participação no Campeonato Africano das Nações, na Costa da Marfim, disse esta quarta-feira, 14, em Conferência de Imprensa, o Ministério da Juventude e Desportos.
O MINJUD respondia assim com severas críticas às declarações feitas pelo presidente da FAF, Artur de Almeida, sobre alegada falta de apoio financeiro do Estado aos Palancas Negras para a competição regional.
“O Estado angolano, através do MINJUD, contando com suporte do consórcio composto pela Sonangol, Endiama e Sodiam, colocou à disposição da FAF, tendo em conta o programa que compreende o período de 2022 a 2024, um total de sete mil milhões de kwanzas”, defendeu-se, em Conferência, o MINJUD, cuja tutelar da pasta, Palmira Barbosa, teve a divulgação de sua exoneração enquanto os seus subordinados falavam à imprensa, em Luanda.
Na conferência, que teve como objectivo “esclarecer detalhes cruciais sobre o apoio à Selecção Nacional no CAN da Côte D’Ivoire 2023”, segundo o MINJUD, a cabimentação financeira do Estado Angolano para a Federação Angolana de Futebol “foi planeada com a devida atenção e em estreita colaboração com o Ministério das Finanças, cuja titular do sector se envolveu pessoalmente para agilizar os encargos apensar dos desafios económicos e financeiros que o país atravessa”.
“Manifestamos repulsa pelas declarações inaceitáveis proferidas pelo presidente da Federação, Artur de Almeida, que alega falta de apoio financeiro do Estado à selecção no CAN. Essas afirmações são enganosas e desrespeitadoras desconsiderando o apoio que o Estado angolano tem prestado ao Deporto”, repudiou, o Ministério, alegando “não saber os motivos das falsas relevações”.
A FAF ainda não reagiu às declarações do MINJUD que, entretanto, tem agora novo titular, o antigo Secretário para Informação e Propaganda do MPLA, Rui Falcão.
Fonte: CK