O Ministério da Justiça da Coreia do Sul proibiu o Presidente Yoon Suk-yeol de viajar para o estrangeiro, enquanto estiver sob investigação devido à imposição da lei marcial.
Durante uma audiência parlamentar, um funcionário dos serviços de imigração do Ministério da Justiça, Bae Sang-up, citado pela Lusa, disse que a proibição já tinha sido emitida.
Na mesma sessão, o procurador-chefe do Gabinete de Investigação de Corrupção para Funcionários de Alto Nível, Oh Dong-woon, explicou que foi ele a solicitar esta proibição.
O principal partido da oposição da Coreia do Sul classificou a imposição da lei marcial por parte de Yoon como “rebelião inconstitucional e ilegal ou golpe”.
De acordo com a mesma fonte, a alegação não se estende ao Presidente sul-coreano devido à imunidade contra processos judiciais que tem enquanto estiver em funções.
O Partido Democrático (PD) apresentou queixas junto da polícia contra pelo menos nove pessoas, incluindo Yoon e o ex-ministro da Defesa.
Os procuradores daquele país detiveram, no domingo, o ex-ministro da Defesa Kim Yong-hyun, que terá recomendado que Yoon declarasse a lei marcial.
O gabinete, conhecido como CIO, é um dos vários organismos de segurança e judiciais, incluindo o Ministério Público e a Polícia, a investigar as circunstâncias em torno da imposição da lei marcial por parte de Yoon.
Fonte: JA