O Ministério da Justiça e Direitos Humanos demitiu mais de 50 funcionários no País desde 2023, por má conduta. A extorsão está no topo da lista das transgressões na prestação de serviços aos utentes.
A informação foi avançada esta segunda-feira, na cidade do Lubango, província da Huíla, pelo ministro da Justiça e Direitos Humanos, Marcy Lopes, que disse estarem na lista funcionários que mentiam aos utentes sobre a existência da Referência Única de Pagamento ao Estado (RUPE), para receberem os pagamentos em dinheiro, prejudicando os cofres públicos.
Segundo Marcy Lopes, no seu ministério foi decretada “tolerância zero” à corrupção, referindo que é uma preocupação melhorar a qualidade de serviço prestado ao cidadão, para que este se sinta respeitado, dignificado e veja o seu problema resolvido no mais curto espaço de tempo.
“Assistimos a reclamações dos cidadãos em relação ao atendimento em alguns serviços de justiça, por isso temos estado a efectuar melhorias na qualidade de serviço, com o mecanismo de tolerância zero para todas as pessoas que não fazem um bom atendimento ao público ou que cobrem uma taxa diferente da estipulada”, afirmou, citado pela Angop, sublinhando que “durante muito tempo, criou-se a ideia de que na função pública não se demite, por isso, está-se a disciplinar as pessoas para que prestem um serviço público de qualidade”.
Fonte: NJ