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Mexidas à vista na UNITA agitam corredores do MPLA

Fontes do BP dos “camaradas” confirmaram ao NJ que o partido segue com atenção as estratégias da direcção da UNITA, que alegadamente empurra Nelito Ekukui para “capitanear” a JURA, o seu braço juvenil, e adivinham, em face disso, “mexidas” nas estruturas da agremiação juvenil do MPLA, a JMPLA, com vista a equilibrar o combate político que pode resultar de uma possível eleição de Ekuikui na JURA. Eventual vinda de Adriano Sapiñala para Luanda é outra preocupação não menos importante.

Cérebros do MPLA, partido que há muito vem dando mostras de ser uma organização política “avisada”, ponderam impelir a direcção a proceder a alterações na composição dos “camaradas” em Luanda, bem como na JMPLA, visando fazer face às mexidas que se avizinham na UNITA.

A intenção desses “gurus” dos camaradas, atentos à filosofia segundo a qual as disputas políticas são travadas muito para lá do período eleitoral, já vem sendo discutida em surdina, fazendo fé nas nossas fontes junto do Bureau Político (BP) do MPLA, e resulta do facto de a UNITA, como noticiou em exclusivo o NJ nas últimas duas edições, 768 e 767, ter como estratégia colocar o jovem político Nelito Ekuikui, que actualmente ocupa o cargo de secretário provincial em Luanda, à frente da sua organização juvenil, a Juventude Unida Revolucionária de Angola (JURA), para além de se cogitar a vinda para Luanda de Adriano Sapiñala, a fim de ocupar a vacatura que poderá ser deixada na capital.

O NJ sabe que foram os resultados eleitorais de 24 de Agosto do ano passado, do círculo provincial de Luanda, que levaram os camaradas a substituir o “animal político” Bento Bento por Manuel Homem, esse último que se tornou num homem de confiança do líder do partido e Presidente da República, João Lourenço.

Manuel Homem recebeu instruções precisas de como agir, com vista a contrariar a popularidade que Nelito Ekuikui, de apenas 31 anos, galvanizou para a UNITA. Entretanto, a saída de Ekuikui da capital e a sua substituição por Adriano Sapiñala, um “agitador” de massas, altera a estratégia dos “camaradas”, criada a propósito, confirmam as fontes.

Fonte: NJ

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