O líder da UNITA vai ser recebido nesta terça-feira, 13, pelo Presidente da República, João Lourenço, depois de longo tempo que Adalberto Costa Júnior esperava pelo convite da Presidência.
O líder do “Galo Negro” orientou uma reunião nesta segunda-feira, do Comité Permanente onde teria avançado que convocaria a manifestação depois do encontro com o Presidente da República.
A UNITA tem estado a anunciar uma manifestação “Non Stop” com vista a travar a alegada fraude eleitoral com base nas propostas de normas submetidas pelo MPLA na Casa das Leis.
A sociedade encara com algum cepticismo a intenção da UNITA, por entender que há muito tem anunciado tal pretensão mas, longe da sua concretização, o que tem levado ao descrédito da liderança do “Galo Negro”.
Pelo que tudo indica, ACJ poderá convocar os protestos depois do encontro com o Presidente JLO, faltará saber, se a manifestação será por tempo determinado ou se estenderá por infinito “time”, tal como anunciou o líder da bancada parlamentar, Liberty Chiyaca.
O assunto esteve sempre a baila e, ACJ, negava pedir audiência ao titular do poder executivo, e mostrava-se descontente por, o também Comandante em Chefe ter recebido vezes sem contas o antigo líder da UNITA, Isaías Samakuva, o que viria criar um ambiente de “crispação” na imprensa entre Man Sama e ACJ, sobretudo, depois da legalização da Fundação Jonas Savimbi.
Samakuva, viria afirmar durante uma conferência de imprensa que, já havia aconselhado Adalberto Costa Júnior, a pedir uma audiência, e, sempre que foi recebido pelo Presidente da República, informou antes e depois ao líder do Galo Negro, sobre o que iria ou foi abordar.
A UNITA nos últimos tempos se queixa da falta de abertura nos órgãos de comunicação social públicos, onde o seu líder nunca foi entrevistado desde que ascendeu a liderança da UNITA.
ACJ, entende que o processo democrático está em regressão, por isso ter afirmado recentemente, durante uma vigília, que o país corre riscos de instabilidade política e institucional.
Adalberto Costa Júnior, é membro do Conselho da República e, deputado Assembleia Nacional, Presidente do maior partido na oposição em Angola e é o coordenador geral da Frente Patriótica Unida, uma plataforma política que junta a UNITA, Bloco Democrático, PRA JA e alguns membros da sociedade.
Fonte: CK