A Selecção Nacional sénior feminina de andebol encara hoje às 15h00, no Pavilhão Arena Sud 6, de Paris, a França, em jogo pontuável para a ronda quatro da Série B, do torneio olímpico de Paris.
As comandadas de Carlos Viver têm boas lembranças de França, onde venceram, na última vez que defrontaram as anfitriãs, em jogo oficial.A França perdeu, 27-29, com Angola, nos quartos-de-final do Campeonato do Mundo de 2007. Jerónimo Neto, (em memória), era o seleccionador nacional. De lá para cá, as equipas só jogaram em França, em amistosos, com as francesas a saírem vitoriosas. A 13 do mês passado, no quadro da preparação de ambas selecções, as de Olivier Krombholz, francês, construíram o maior diferencial, 32-20, do historial de jogos entre as duas nações.
Ao todo, angolanas e francesas já se defrontaram 10 vezes. Seis, em Campeonatos do Mundo, dois amistosos e dois em Jogos Olímpicos. No último Mundial, disputado na Dinamarca, Noruega e Suécia 2023, Angola pregou um susto às detentoras do troféu e perdeu pela margem mínima, 29-30, registo que apenas Angola logrou, nos últimos jogos oficiais das dominadoras mundiais e olímpicas do andebol feminino.
Os golos de 2007 não servem para hoje. Aliás, daquela equipa, apenas Natália Bernardo está no activo. Muito menos servem os golos marcados no Mundial passado. “Les Bleues” e as Pérolas têm uma sequência de jogos em Mundiais, desde 2017, em que sempre se saíram bem.
Sem nada a perder, por estarem já qualificadas para a fase seguinte da prova, as francesas, ainda assim, consideram o resultado do último Mundial, uma afronta, que merece ser sanada.
As Pérolas, pressionadas a pontuar, sabem que não é impossível, mas conhecem também que o espírito de equipa, a concentração e estoicismo são necessários para subjugar uma selecção campeã olímpica. As africanas estão motivadas pelos últimos resultados e esperam mostrar que estão à altura de qualquer selecção e que o sonho de jogar os quartos-de-final pode ser materializado hoje, independentemente da adversária.
À motivação, a Selecção Nacional acrescenta o gradual crescimento de forma das melhores unidades, casos de Cassoma, Vilma Nenganga, Inglesa e a guarda-redes Marta Alberto.
Noutros jogos do Grupo B, os Países Baixos joga com o Brasil, enquanto a Espanha vai jogar com a Hungria.
Fonte: JA