A delegação angolana que participa na Jornada Mundial da Juventude (JMJ), que decorreu em Portugal de 1 a 6 do mês em curso, começa a regressar ao País a partir de desta quarta-feira, dia 09, e não há, até agora, registos de novos desaparecimentos. Permanecem em parte incerta seis angolanos.
Muitos dos peregrinos da delegação angolana,« terão hoje dia livre para visitarem os familiares residentes em Portugal, País que acolheu este ano a Jornada Mundial da Juventude em que participaram 1,5 milhões de peregrinos de todo o mundo.
A delegação angolana confirmou à imprensa o regresso ao País, já na próxima quarta-feira, dos primeiros peregrinos. “A partir de do dia 09 até ao dia 11 toda a delegação a regressa a
Guilherme da Paixão, um dos líderes da delegação na jornada, disse à imprensa que muitos peregrinos terão um dia livre para visitar e manter contacto com familiares que vivem em Portugal e garantiu que tudo está preparado para o regresso ao País esta semana.
“Viemos ver o Papa Francisco e não queremos ficar aqui! Havemos de voltar”, contou Guilherme da Paixão ser esse o lema da delegação angolana que participou da jornada.
Entretanto, o bispo de Cabinda, Dom Belmiro Chissengueti, responsável pela delegação de Angola, confirmou à imprensa portuguesa, na semana passada, serem apenas seis os peregrinos angolanos que estão em parte incerta e não 106 como foi antes veiculado.
No âmbito da Jornada Mundial da Juventude, que congregou também a comunidade católica angolana, Dom Belmiro Chissengueti advertiu sobre as consequências da imigração ilegal.
O bispo de Cabinda afirmou que “as pessoas são livres de emigrar”, para “procurarem melhores condições de vida”, mas avisou que é inaceitável “que oportunistas se aproveitem de momentos ou ocasiões” como esta “que nada têm a ver com a emigração”.
À imprensa sabe que pelo menos 1.518 angolanos, residentes em Angola e na diáspora, inscreveram-se para a JMJ Lisboa 2023 e a partir de Luanda embarcaram 518 peregrinos.
Fonte: NJ