As especulações foram feitas na imprensa britânica no início dos anos 2000.
O príncipe Harry confessou numa audiência em tribunal em que marcou presença esta terça-feira, 6 de junho, que os rumores relativos a James Hewitt – que diziam que este era o seu pai biológico e não o rei Carlos III – causaram-lhe uma enorme dor ao longo dos anos.
“Na altura, quando tinha 18 anos e tinha perdido a minha mãe [princesa Diana] apenas seis anos antes, começaram a surgir histórias como esta, o que foi devastador para mim”, afirmou, referindo-se a um artigo na The People intitulado: ‘Conspiração para roubar o ADN de Harry’, publicado a 15 de dezembro de 2002.
“Foram ofensivos, mesquinhos e cruéis”, acrescentou. “Sempre questionei o que motivava essas histórias. Os jornais estariam ansiosos para colocar dúvidas na mente do público de maneira a que eu fosse expulso da família real?”, questiona.
“Na altura em que este artigo e outros similares saíram, não tinha noção que a minha mãe tinha conhecido o major Hewitt depois de eu ter nascido. A linha de tempo foi algo que apenas soube em 2014, apesar de agora perceber que isto já se sabia entre os jornalistas em geral”, reflete.
Recorde-se que Harry está a processar as publicações do grupo editorial Mirror Group Newspaper Limited por, alegadamente, terem conseguido informações privadas através de meios ilegais.
Fonte: NM