Acessos, água e electricidade são problemas comuns em projectos habitacionais. Situações como estas, a par da permanente subida dos materiais de construção, transformam em pesadelo o sonho da casa própria.
A autoconstrução dirigida, enquanto parte da política habitacional do Executivo, cedo regressou à agenda nacional após o anúncio, em Novembro do ano passado, de que o Estado não mais construirá centralidades, numa espécie de volte-face que reanimou a província de Benguela, detentora de projectos que esbarram em limitações financeiras.
Um deles, talvez o mais visível, é o Benguela Sul, que movimentou, ainda na era do governador Isaac dos Anjos, milhares de jovens, muitos actualmente sem os terrenos prometidos, ainda que tenham desembolsado cerca de 30 mil kwanzas por cada lote.
O dinheiro arrecadado, domiciliado no outrora banco público BCI, numa conta denominada Embelezamento das Cidades, serviria, conforme a estratégia, para os primeiros passos rumo à infra-estruturação da área, com redes técnicas para água, electricidade, vias e outros serviços.
Fonte: NJ