O aumento dos casos de gravidez precoce na adolescência requer uma atenção especial da sociedade, disse, ontem, em Luanda, a enfermeira Tânia Chilumbo, que lamentou, numa palestra sobre a gravidez na adolescência, o facto de muitas meninas serem mães precoces, principalmente na capital do país.
Na palestra, realizada na Biblioteca de Luanda, a enfermeira, especialista em Saúde Pública, do Instituto Nacional de Luta contra a Sida, disse que o número de casos de gravidez na adolescência é preocupante não só para as famílias, mas inclusive as próprias meninas, cujos corpos ainda não estão preparados para a maternidade.
A administradora municipal adjunta para a área Política e Social do município de Luanda, Alcrésia Cavala, disse que a gravidez na adolescência tem sido um dos factores que influenciam no aumento do abandono escolar. “Portanto, já deveria ser vista como um problema de saúde publica”.
A mentora do projecto, Jandira Sassingui Neto “Pérola”, considerou o tema actual e preocupante por ter um impacto negativo na sociedade. O projecto, referiu, começou no ano de 2020 e já está na segunda edição. “A ideia é alargar as palestras para outros municípios e até províncias”.
Fonte: JA