O preço do gás de cozinha disparou para 5 mil kwanzas em vários pontos de Luanda, em meio a denúncias de escassez e longas filas nos centros de distribuição. Famílias percorrem bairros inteiros com botijas vazias na tentativa de encontrar o produto, mas enfrentam dificuldades e aumentos abusivos.
Apesar do cenário visível nas ruas, a Sonangol Gás e Energias Renováveis (SonaGás) garantiu que existe stock suficiente para abastecimento contínuo em todo o país. A empresa atribui a procura elevada ao encerramento temporário de alguns postos durante a recente paralisação dos taxistas.
Nas agências mais conhecidas, como os armazéns da Macambira, o gás ainda é vendido pelo preço regulado de 1.200 kwanzas, mas as filas são extensas. Em outros locais, a escassez forçou consumidores a pagar até quatro vezes mais.
A população questiona o controlo da distribuição e exige respostas mais claras das autoridades, enquanto a crise do gás se agrava em Luanda e ameaça o bem-estar de milhares de famílias.
Fonte: AP
