O antigo presidente da CASA-CE disse, na província do Bengo, que os que inviabilizaram a legalização do PRA-JA têm medo, mas garante criar uma nova força política que se chamará PRA-JA Força Angola.
Abel Chivukuvuku mostra-se optimista na sua legalização por entender que “não vai contar com as administrações municipais na certificação dos cidadãos, por considerar os cartões de munícipes provas eficientes para juntar no processo da legalização”.
Sobre o assunto, o politólogo Luís Paulo Ndala entende que, independentemente da vontade política, a intenção de Abel Chivukuvuku começa a ficar mais difícil, tendo em conta o modelo político angolano.
Ndala disse, por outro lado, que Chivukuvuku não teve capacidade de gerir a coligação eleitoral CASA-CE por razões de administração financeira, que, no seu entender, é o principal motivo de discórdias.
O jurista Daniel Pereira é de opinião que o cartão de munícipe não é um documento suficiente para substituir o atestado de residência emitido por uma entidade competente, por isso, apela o político ao cumprimento da legalidade.
O académico entende que “o nível de Abel Chivukuvuku não lhe permite incorrer em erros de inobservância da lei, e reconhece o direito que lhe assiste enquanto cidadão de exercer actividade política”.
Fonte: CK