A situação da falta de pagamento da segunda parcela do subsídio de Natal, que segundo o Ministério das Finanças (MINFIN) seria pago em quatro prestações, terminando no mês de Novembro, à luz do programa financeiro do Tesouro, está a gerar o descontentamento generalizado em todos os sectores da função pública, com os trabalhadores a consultar, todos os dias, as contas bancárias para ver se o dinheiro já deu entrada.
Os funcionários da função pública reclamam, há uma semana, do não recebimento, até à data, da segunda parcela do complemento salarial do 13.º mês (subsídio de Natal), que deveria ter sido pago na remuneração do mês do Setembro.
Da parte do Ministério das Finanças ainda não há ainda pronunciamentos sobre a falta de pagamento da segunda parcela deste subsídio.
Os trabalhadores da função pública receberam o primeiro pagamento das quatro prestações em finais de Agosto, e esperavam receber também em finais de Setembro, como estava prometido pelo MINIFIN.
Em finais de Julho, em comunicado, o MINFIN informou que os funcionários públicos passariam a dispor antecipadamente e gradualmente do subsídio de Natal, que seria pago em quatro parcelas mensais, de Agosto a Novembro deste ano.
Segundo o MININF, este exercício permitiria que até Dezembro, todos os cidadãos da função pública tivessem o 13º mês nas suas contas.
O comunicado do MINFIN assegurava que a medida garantia um final de ano tranquilo a todos os funcionários da função pública.
Ainda segundo o comunicado, na altura, a iniciativa previa evitar que ocorram constrangimentos do lado da procura por excesso de liquidez, durante o mês de Dezembro, que possa influenciar o comportamento do índice de preços e, consequentemente, afectar o poder de compra.
Uma fonte do MINFIN contou ao Novo Jornal que o subsídio de Natal que deveria ter sido creditado no salário de Setembro será pago no decorrer deste mês.
Fonte: NJ
