Para a FPU, é vergonhoso que quase cinquenta anos após a independência haja cidadãos “a disputarem contentores de lixo para poderem comer alguma coisa”. O MPLA garante que está a tomar medidas.
A Frente Patriótica Unida (FPU), oposição angolana, disse esta quarta-feira que o problema da fome em Angola “é grave” e “não deve deixar ninguém sossegado”, considerando que o país precisa de medidas efetivas e sustentáveis para o seu combate.
A fome em Angola “é um facto, ela é real e não relativa como se tem dito nas vozes oficiais. A caminho de 50 anos de independência, com 22 anos de paz, nossos cidadãos recorrem à disputa dos contentores de lixo para poderem comer alguma coisa e isso não deve deixar ninguém sossegado”, afirmou esta quarta-feira o secretário-geral da UNITA, Álvaro Chikwamanga.As medidas de combate à fome devem, na opinião de Chikwamanga, incidir em “fortes investimentos” em infraestruturas que “estimulem a produção e encorajem o investimento”.
O político, que fazia o balanço da manifestação de sábado passado em Luanda, promovida pela FPU, plataforma da oposição que congrega os partidos UNITA, Bloco Democrático (BD) e PRA JA Servir Angola, recordou que milhares de pessoas saíram à rua “por uma Angola livre da fome, da pobreza e da violação sistemática do Estado democrático de direito”.
A marcha foi motivada pelo “problema gritante da fome que afeta perto de 9 milhões de angolanos, fenómeno verificável um pouco por todo o país e não apenas na capital Luanda”, pela “pobreza que cresce todos os dias e afeta cerca de 17 milhões de angolanos” e pelo alto custo de vida, afirmou.
As medidas de combate à fome devem, na opinião de Chikwamanga, incidir em “fortes investimentos” em infraestruturas que “estimulem a produção e encorajem o investimento”.
O político, que fazia o balanço da manifestação de sábado passado em Luanda, promovida pela FPU, plataforma da oposição que congrega os partidos UNITA, Bloco Democrático (BD) e PRA JA Servir Angola, recordou que milhares de pessoas saíram à rua “por uma Angola livre da fome, da pobreza e da violação sistemática do Estado democrático de direito”.
A marcha foi motivada pelo “problema gritante da fome que afeta perto de 9 milhões de angolanos, fenómeno verificável um pouco por todo o país e não apenas na capital Luanda”, pela “pobreza que cresce todos os dias e afeta cerca de 17 milhões de angolanos” e pelo alto custo de vida, afirmou.
Fonte: Angola24h