O ex-primeiro-ministro do Mali, Moussa Mara, foi condenado, hoje, a dois anos de prisão, um com pena suspensa, por “prejuízo ao crédito do Estado e oposição à autoridade legítima”.
Moussa Mara, que liderou o Mali, por oito meses, entre 2014 e 2015, foi acusado e detido a 1 de Agosto, após afirmar, nas redes sociais, que visitava presos políticos, prometendo-lhes justiça, reportou a Lusa.
Detido desde a acusação, o antigo primeiro-ministro do Mali ouviu a leitura da sentença pelo Pólo Nacional de Luta contra a Cibercriminalidade, em Bamako, na capital do país, avançou a agência de notícias France-Presse (AFP).
Segundo a mesma fonte, o antigo chefe do governo do Mali deve, igualmente, pagar uma multa de 500 mil francos CFA e um franco simbólico ao Estado, parte civil no processo.
“Isto não acabou”, afirmou o advogado de Mara, Mountaga Tall, acrescentando que vai falar com o ex-primeiro-ministro para “decidir o que fazer a seguir”.
O Mali é governado por uma junta militar desde que foi palco de dois golpes de Estado em 2020 e 2021.
Os militares tomaram medidas repressivas contra a imprensa e as vozes críticas, e dissolveram os partidos e as organizações de carácter político, conclui a agência noticiosa portuguesa.
Fonte: JA
