Nicolas Sarkozy, ex-Presidente francês, foi condenado, esta quarta-feira, a três anos de prisão, no caso de suborno e tráfico de influências, uma pena sem precedentes aplicada a um ex-chefe de Estado, em França.
Dos três anos, um ano tem de ser cumprido, neste caso em regime de prisão domiciliária.
No mesmo processo referente a factos ocorridos em 2014, o tribunal de Paris que se pronunciou sobre o recurso apresentado pelo ex-chefe de Estado condenou com a mesma pena Thierry Herzog, advogado de Sarkozy, e o magistrado Gilbert Azibert.
O tribunal impôs também uma proibição de três anos aos direitos cívicos de Sarkozy, tornando-o inelegível, e uma interdição de três anos às atividades profissionais de Herzog.
Os juízes confirmaram assim mesma sentença em primeira instância e que data de 2021: Três anos de prisão, dois anos de pena suspensa e um ano de prisão efetiva.
Nicolas Sarkozy é o primeiro Chefe de Estado francês a ser condenado a uma pena de prisão efetiva mas não vai cumprir os 12 meses num estabelecimento prisional porque o tribunal decidiu pela prisão domiciliária com recurso a uma pulseira electrónica.
Fonte: JA