Estudo comparativo da Friends of Angola sobre as propostas de reforma eleitoral da UNITA e do MPLA revela que “camaradas” tendem a perpetuar a exclusão e recorrem a práticas de regimes autoritários. Indica que proposta do “galo negro” promove transparência e maior participação do cidadão no processo democrático.
As propostas sobre reforma eleitoral apresentadas pelo MPLA tendem a perpetuar a exclusão política, recorrendo a práticas de regimes autoritários que se assemelham ao período de segregação nos EUA, nos finais do século XIX até meados do século XX, e ao apartheid, na África do Sul, entre 1948 e 1994, indica o estudo comparativo da Friends of Angola sobre as propostas eleitorais da UNITA e do partido no poder.
Datado de 14 de Maio de 2025, o documento, que estuda as propostas do partido no poder, o MPLA, e da maior força política na oposição, a UNITA, refere que o “galo negro’ propõe uma reforma substancial e estruturante do sistema eleitoral, centrada na promoção da transparência, da independência institucional e de uma maior participação do cidadão no processo democrático.
O confronto entre as duas visões, sustenta o estudo, evidencia uma tensão profunda entre a centralização do poder e a democratização do sistema político, reflectindo sobre caminhos distintos para o futuro da governação eleitoral em Angola.
Fonte: NJ