Há uma centralização e burocracia excessiva na distribuição dos medicamentos aos hospitais de nível primário, facto que tem estado na base da carência de fármacos nessas unidades sanitárias.
“Todos os hospitais primários do país dependem de um único distribuidor e isso cria burocracia, por isso é que tem havido constantes reclamações de falta de medicamentos nessas unidade”, disse.
A afirmação foi feita esta quarta-feira, 13, pelo especialista em Saúde Pública, Jeremias Agostinho, durante o programa “Capital Central”, tendo esclarecido que, ao contrário dos primários, os hospitais de níveis secundário e terciário possuem orçamento próprio.
O responsável reitera, por outro lado, a necessidade da aposta no sector primário de saúde, “por ser o que atende o maior número de cidadãos”.
Fonte: CK