A Empresa Nacional de Distribuição de Energia (ENDE) garante que vai levar energia eléctrica à Ilha do Mussulo, em Luanda, nos próximos meses, através de um cabo submarino que será colocado naquela zona turística da capital, prevendo iniciar os trabalhos da colocação do cabo submarino no segundo trimestre desde ano.
A ENDE avança ainda que a província de Luanda tem uma dívida de energia de mais de 120 mil milhões de kwanzas e que as instituições públicas e as grandes empresas privadas são as que têm os maiores “kilapis”.
Estes dados foram avançados em entrevista ao programa “kiandado”, da Rádio Luanda, durante a manhã desta quinta-feira, pelo presidente do conselho de administração da ENDE, Hélder de Jesus Garcia Adão.
Conforme este responsável, entre os grandes desafios da ENDE para 2023, está o de levar energia eléctrica à Ilha do Mussulo.
“Vamos ter de levar energia ao Mussulo com um cabo submarino, será um trabalho complexo, mas assim está orientado e consta dos tantos desafios que temos para Luanda e não só”, explicou o PCA, assegurando que o início dos trabalhos será ainda este ano e dentro do segundo trimestre.
O Novo Jornal apurou junto de uma fonte da ENDE que o fornecimento de energia eléctrica para a Ilha do Mussulo, através de um cabo submarino, será feito a partir de uma subestação térmica que será concluída no Miradouro da Lua.
Hélder de Jesus Garcia Adão assegura, na entrevista, que por parte da ENDE tudo será feito para electricidade chegue ao Mussulo este ano.
Conforme este responsável, o único município da província de Luanda que não está ligado à rede pública da ENDE é o da Quissama.
Quanto à cobertura da ENDE em Luanda, o PCA avançou que, face ao seu crescimento demográfico, a Empresa Nacional de Distribuição de Energia cobre apenas 65 por cento da província.
No que toca à dívida em todo o País, segundo um relatório da ENDE consultado pelo semanário Novo Jornal, em Novembro último, a dívida global é de 202 mil milhões de kwanzas.
Os maiores devedores são as instituições estatais e algumas grandes empresas privadas, segundo a ENDE.
Fonte: NJ