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Cruz Vermelha de Angola: Candidato afastado à última hora pelo Ministério da Saúde promete impugnar eleições

O candidato Carlos Alberto Gourel Rodrigues, que viu à última hora a sua candidatura impedida pelo Ministério da Saúde, assegura que vai interpôra uma providência cautelar e impugnar a 5.ª Assembleia Geral Ordinária de renovação de mandatos que elegeu esta quarta-feira,10, Delfina Cumandala como a nova presidenta da Cruz Vermelha de Angola (CVA), soube à imprensa.

Carlos Alberto Gourel Rodrigues diz que à última hora recebeu uma delegação do Executivo a tentar convencê-lo a retirar-se da corrida ao cadeirão máximo da Cruz Vermelha no local do pleito.

O candidato afastado garante que vai recorrer aos tribunais para “fazer justiça”, visto que foi retirado do local do evento por elementos ligados ao Ministério da Saúde depois destes o tentarem coagir a retirar a candidatura e apoiar uma das concorrentes.

Segundo o visado, após ter recusado durante quatro horas a proposta, viu a sua candidatura invalidada pelo Ministério da Saúde por alegada falta de legitimidade por ter sido condenado em Janeiro último ao pagamento de uma caução por intentar uma providência cautelar contra a direcção cessante.

Carlos Alberto Gourel Rodrigues diz que após ter sido impedido de concorrer à presidência da Cruz Vermelha de Angola, esta quarta-feira, no Memorial Dr. António Agostinho Neto, recebeu o convite para se reunir esta quinta-feira no Ministério da Saúde com os altos responsáveis, mas à última hora viu este convite anulado.

“Vamos usar os mecanismos legais a nosso favor para impugnar as eleições da CVA”, disse o candidato afastado.

Conforme Carlos Alberto Gourel Rodrigues, o Ministério da Saúde não tem legitimidade para o impedir de concorrer, mas sim o tribunal.

“Apesar de ser o órgão de tutela inspectiva, o Ministério da Saúde não tem legitimidade para impedir-me de concorrer porque a própria comissão eleitoral validou a minha candidatura”, contou.

Carlos Alberto Gourel Rodrigues disse haver um interesse grande de pessoas ligadas ao poder” em meter as mãos na Cruz Vermelha” e “são essas pessoas que mandam da CVA”.

Segundo Carlos Alberto Gourel Rodrigues, o Ministério da Saúde afastou-o porque sabia de antemão que, para os candidatos, seria ele eleito presidente e muita coisa mudaria a nível da CVA.

Fonte: NJ

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