O líder do PRA-JA Servir Angola, Abel Chivukuvuku, disse que os angolanos perderam “absoluta confiança” nos principais partidos, que, ao longo de vários anos, vêm fazendo “promessas irrealizáceis”,
“Ao longo destes anos, estas formações políticas não exerceram efectivamente a sua autoridade legal, não estabeleceram laços de ligação com o povo, para obterem respeito e confiança e consequentemente credibilidade”, disse Abel Chivukuvuku à margem da inauguração da sede do seu partido na vila de Catete, sede da província de Icolo e Bengo.
“Nos dias presentes, como se sabe, Angola vive uma crise económica e moral, razão pela qual os angolanos estão ansiosos pela alternância com novas forças políticas no poder”, afirmou.
“A situação deteriorou-se progressivamente, o povo está miserável e desorientado, a economia estagnou, o desemprego aumentou. O povo não pode continuar a viver assim nos próximos 50 anos”, acrescentou o líder do PRA-JA Servir Angola, salientando que a pobreza não pode ser a principal identidade do povo angolano.
Depois da alternância do poder no País, segundo Abel Chivukuvuku, o PRA-JA Servir “Angola vai ser o líder na vanguarda das reformas sociais que o país precisa”.
“Nós, PRA-JA estamos disponíveis, estamos prontos, para nos sentarmos à mesa como angolanos, sem limites e sem barreiras com todos, e decidirmos que País queremos legar às gerações vindouras daqui a 50 anos”, salientou.
Abel Chivukuvuku garantiu que as bases do partido estão fortalecidas para alcançar o principal desafio de vencer as próximas Eleições Gerais de 2027.
“Estamos a catalogar as principais praças eleitorais do país, onde vamos continuar a trabalhar lado a lado com as pessoas, para nos preparamos, tendo em vista os futuros desafios”, disse, salientando que o PRA-SERVIR Angola já conhece algumas regiões onde o voto é consciente.
Refira-se que o PRA-JA Servir foi legalizado pelo Tribunal Constitucional no ano passado.
A decisão pôs fim a um processo que se arrastava desde 2019, ano da apresentação do projecto, que acabou por ser rejeitado em 2020 pelo Tribunal, obrigando a esperar quatro anos para nova tentativa de legalização.
Em Setembro, a comissão instaladora do PRA-JA Servir Angola submeteu ao Tribunal Constitucional (TC) um novo processo de legalização, com 8.000 declarações de aceitação, mais 500 do que as exigidas por Lei.
Depois do PRA-JA Servir Angola, o TC legalizou dois novos partidos políticos nomeadamente o Partido Iniciativa de Cidadania para o Desenvolvimento de Angola e o Partido Liberal, passando o panorama político angolano a contar com 14 formações políticas.
Fonte: NJ

