Angola lidera a lista das selecções mais concretizadoras do Campeonato Africano das Nações (CAN`2023), encerrado domingo último, na Côte d’Ivoire, país que se sagrou campeão.
Os angolanos, eliminados pela Nigéria nos quartos-de-final, com derrota de 0-1, marcaram, em cinco jogos, nove golos e sofreram quatro.
A lista das selecções mais concretizadoras do evento de 2023, mas disputado apenas em 2024, por decisão da CAF, integra mais dois países com iguais nove golos rubricados, designadamente, o Senegal e Guiné Equatorial.
No entanto, ambas em desvantagem: os senegaleses marcaram igual número de tentos e sofreram apenas dois, mas foram eliminados nos oitavos-de-final pela Côte d’Ivoire, aos penaltis (4-5), após empate (1-1) nos 90 minutos e no prolongamento.
Já a Guiné Equatorial, também com nove marcados e quatro consentidos, como Angola, é superada por ter sido afastada nos oitavos-de-final, após derrota ante a Guiné (0-1).
Com este desfecho, a equipa nacional, orientada pelo português Pedro Gonçalves, totalizou uma média de 1,8 golos por jogo e de 0,8 sofridos em cinco desafios até aos “quartos” em que foi eliminada.
Trata-se de uma produção inédita na história das participações de Angola em africanos. Em 2013, na África do Sul, marcou apenas uma vez e sofreu quatro.
Em 2012, no Gabão e Guiné Equatorial rubricou quatro e averbou cinco, já nas duas edições que atingiu os quartos-de-final, marcou cinco e sofreu quatro no Ghana`2008 e no Angola`2010 rematou certeiro em seis ocasiões e deixou-se marcar em cinco.
Segue-se as participações de 2006, no Egipto, em que o combinado nacional marcou quatro e na sua baliza entraram cinco.
Em 1998, no Burquina Faso, a Selecção Nacional apontou cinco golos e sofreu oito, o maior número consentido até agora nesta provada da CAF.
Na estreia, competição decorrida na África do Sul, em 1996, Angola apontou quatro golos e as redes da sua baliza foram violadas seis vezes.
Nesta presente edição, disputada na Côte d’Ivoire, o país superou vários “gurus” do futebol africano como o Egipto, que marcou apenas sete e consentiu o mesmo número e Camarões que apontou cinco e sofreu oito.
Até a campeã Côte d’Ivoire produziu menos que Angola neste aspecto: marcou e sofreu oito golos, tal como a vice-campeã Nigéria, que marcou oito e na sua baliza entraram cinco.
Estas duas últimas formações bateram-se na final com vitória da anfitriã de 2-1.
Fonte: Angop