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Associações de taxistas pedem menos pressão policial sobre “azuis e brancos”

As associações de taxistas e moto-taxistas ANATA, ATA, ATL e AMOTRANG pedem à Polícia Nacional (PN) que diminua as operações policiais e que reduza as pressões sobre os taxistas e moto-taxistas enquanto estiver a decorrer o processo de emissão dos cartões de subvenção à gasolina “para não impacientar ainda mais” a classe.

Os taxistas, que criticam o facto de o Governo não ter produzido os cartões dos taxistas e moto-taxistas licenciados antes da subida do preço da gasolina, avisam que vão pronunciar-se sobre uma possível greve a partir do dia 1 de Julho, data do início do prazo para reclamações fixado pelo Governo, e recomendam paciência e calma aos filiados.

Em comunicado conjunto, a ANATA, ATA, ATL e a AMOTRANG salientam que têm estado a seguir milimetricamente a situação e a pressionar o Governo para que seja mais transparente e comunicativo quanto à emissão e entrega dos cartões que são produzidos diariamente. As associações entendem que apesar de ter havido algumas manifestações nas províncias do Namibe, Huíla e Huambo por causa do atraso na entrega dos cartões, o processo está a decorrer apenas há 14 dias, não sendo tempo suficiente para reclamações e tomada de posição sobre uma possível paralisação greve geral dos serviços de táxi.

Ao Governo aconselham que repensem a actual forma de pagamento e que acelerem o processo de atribuição de cartões da gasolina. Em declarações ao Novo Jornal, a Associação Nova Aliança dos Taxistas de Angola (ANATA) diz que caso nada seja feito durante este período, a situação pode sair do controlo das associações de “azuis e brancos”, uma vez que estes profissionais, tal como o resto da população, continuam a comprar o litro da gasolina a 300 kwanzas.

Segundo a ANATA, desde o dia 2, data em que começou a vigorar o novo preço da gasolina em Angola, foram produzidos poucos cartões e muitos taxistas continuam sem recebê-los. O presidente da ANATA diz que a sua organização está a segurar os associados com a garantia de que o Executivo vai resolver o problema nos próximos dias, por isso pede celeridade ao Governo.

Fonte: AN

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