As oportunidades de investimento no sector agrícola nacional foram esta quarta-feira, 13, analisadas em Beijing, numa reunião preparatória do Fórum de Negócios Angola-China.
O evento, consta da agenda da visita do presidente João Lourenço àquele país oriental, que se inicia oficialmente esta sexta-feira, onde prevê-se a assinatura do protocolo entre os dois governos no sector da agricultura.à imprensaDurante o encontro, registou a Angop, foram alinhados os pontos estratégicos da cooperação no sector agrícola, tendo reunido investidores e técnicos dos dois Estados.
“Os dois países devem virar as baterias para outros mercados e sectores, como a agricultura, onde são necessários grandes investimentos, disse à agência de notícias, o presidente da Câmara de Comércio Angola-China, Luís Cupenala.
Por sua vez, o presidente do Conselho da Administração da Agência de Investimento Privado e Promoção das Exportações (AIPEX), Arlindo Rangel, referiu que o Chefe de Estado angolano tem sido “o maior promotor da captação de investimentos para Angola, sendo, por isso, necessário fazer a viragem e começar a dizer para o mundo, em particular para a China, que Angola pretende dar grande atenção à segurança alimentar”.
Para tanto, recordou, o Governo lançou, em 2022, o plano de desenvolvimento do trigo, arroz, soja e do milho, denominado “Planagrão”, que prevê produzir, a partir de 2027, seis milhões de toneladas de cereais ano.
O plano vai, inicialmente, ser desenvolvido nas províncias do Moxico, Lunda Norte, Lunda Sul e Cuando Cubango, numa aérea de dois milhões de hectares, com um custo global estimado em 1,6 mil milhões de kwanzas.
Estima-se que o país precisa de produzir perto de 10 milhões de cereais para alimentar uma população estimada em 32 milhões de pessoas.
De ressaltar, que o presidente João Lourenço chegou hoje a Beijing, para a sua terceira visita a China, desde que foi eleito Presidente da República, em 2017, para um primeiro mandato, e em 2022 para o segundo.
Fonte: CK