Angola está alinhada com o compromisso de melhorar a saúde materna e infantil, garantiu a ministra da Saúde, Sílvia Lutucuta, numa mensagem por ocasião do Dia Mundial da Saúde, que hoje se assinala.
Segundo a ministra, Angola registou progressos significativos, nos últimos anos, com destaque para a redução da mortalidade neonatal de 24 para 16 mortes por cada mil nados vivos, da mortalidade infantil de 44 para 32, e da mortalidade de menores de cinco anos de 68 para 52 por mil nados vivos, conforme o Inquérito de Indicadores Múltiplos e de Saúde (IIMS) 2023-2024.
“O caminho ainda é longo, mas os avanços demonstram o empenho do Executivo, dos profissionais de saúde, das famílias e dos nossos parceiros”, refere a ministra.
No documento, Sílvia Lutucuta reconhece, no entanto, que os efeitos da pandemia da Covid-19 e da crise económica global criaram entraves ao progresso dos serviços de saúde e às conquistas anteriormente alcançadas.
Em resposta, o Governo angolano está a reforçar os investimentos na saúde materna e neonatal, não apenas como uma obrigação moral, mas, também, como uma estratégia para impulsionar o desenvolvimento económico e social. “Famílias mais saudáveis conduzem as sociedades mais fortes”, sublinha a titular da pasta da Saúde.
O Ministério da Saúde anunciou, ainda, a implementação do Plano Estratégico Integrado para a Saúde Sexual Reprodutiva, Materna, Neonatal, Infantil, Adolescente e Nutricional (SRMNIA-N).
Todo esse esforço, frisou, visa garantir o acesso universal aos serviços de saúde de qualidade e centrados nas pessoas, com prioridade para as comunidades mais vulneráveis.
“Estamos empenhados em continuar a garantir que as mulheres, crianças e famílias recebam os cuidados de saúde de qualidade que merecem e tenham a capacidade de prevenir doenças e cuidar da sua própria saúde”, sublinhou.
A ministra considera que a saúde constitui um dos principais pilares para o futuro da Nação, tendo em conta o tema das celebrações deste ano, “Começos saudáveis, futuros esperançosos”.
Apesar dos progressos significativos alcançados nos últimos anos, realçou, o caminho para garantir a saúde e o bem-estar de todas as mães e crianças em Angola ainda está longe de ser concluído.
Na mensagem, a ministra da Saúde apela à união entre profissionais, parceiros e a sociedade civil para assegurar que todas as mães e crianças tenham direito a um começo saudável e um futuro promissor.
“Com determinação e solidariedade, podemos alcançar os nossos objectivos e continuar a construir uma Angola mais saudável e próspera” conclui.
Fonte: JA