Durante anos temos vindo a constatar o surgimento de grupos artísticos, de igual modo as suas destruições, sobre o assunto, o rapper Alibabá, membro do icônico grupo de rap Killa Hill, lamentou, na terça-feira (18), ao facto de a maioria dos grupos estarem a destruir-se, e revelou o segredo para se manter consistente no mercado.
Em entrevista cedida à imprensa, Alibabá aponta que os grupos só funcionam quando não se olha muito para os resultados posteriores, porém quando se olha para a arte como o foco.
“Funciona quando você e os teus irmãos, o foco é mesmo só música, quando o foco é mesmo só a tua arte. Tipo, o que vem a posterior, kumbu e pagamentos, isso não diz nada. Por nós, o que que o pessoal esquece? o pessoal esquece como é que isso começou, você por exemplo, quando está num grupo com os teus kambas, vocês o vosso foco era o que? era só música! Ninguém ainda era famoso, ninguém tinha dinheiro, era só música e aquele entusiasmo”, começou por dizer.
Segundo o artista, os problemas começam quando a pessoa se torna conhecida e começa a ter dinheiro, se altera o ego e o dinheiro passa a interferir, o que para o rapper “não é suposto, nunca foi suposto ser assim, era suposto você ter aquele teu sonho desde puto, que era fazer Rap, Kizomba ou Kuduro, dinheiro não pode interferir em nada, nunca!”, refere Alibabá e segue lamentando que o grupo Killa Hill não pode ser o único a ser consistente no mercado e conta que o mesmo não dá patavina nenhuma para o dinheiro.
Para terminar, Alibabá deixa claro que não direcciona essas palavras para alguém especificamente, mas que sirvam de bom conselho e exemplo para as gerações vindouras e sublinha: “Não é direciconado, é suposto você ser irmão do seu irmão. Não é suposto se deixar levar pelo kumbu ou porque um do grupo acha que tem que comer mais que o outro”.
Fonte: PL