Um agente da Unidade de Reacção e Patrulhamento (URP) do Comando Provincial da Huíla da Polícia Nacional (PN) está a ser acusado de disparar mortalmente contra a mulher, tentando suicidar-se de seguida com quatro tiros.
Tudo aconteceu durante uma discussão sobre a guarda dos filhos e a divisão dos bens que o casal, em processo de divórcio, adquiriu.
O trágico cenário ocorreu, nesta segunda-feira no bairro da Mabunda, município do Lubango, quando os dois se deslocaram ao terreno onde está a ser erguida uma residência da família.
No quintal, o acusado dispensou o trabalhador que lá se encontrava e o casal começou a conversar sobre a separação, bem como sobre a divisão dos bens envolvidos neste processo.
Durante a conversa, o casal desentendeu-se e o homem, que estava munido com a sua arma de fogo, segundo as autoridades, efectuou um disparo à queima-roupa contra a mulher e de seguida disparou quatro tiros contra si próprio.
O alarido despertou a atenção dos populares que se dirigiram à residência e se depararam com o casal ferido e estendido no chão, mas ainda com sinais vitais.
Estes fizeram uma participação à polícia local e depois socorreram os feridos para o Hospital Central do Lubango, onde minutos depois a mulher perdeu a vida e o homem foi transferido para sala de operações.
A direcção do gabinete de comunicação institucional da PN-Huíla explica que diligências já estão em curso para se apurar o que realmente aconteceu entre o casal.
Fonte: NJ