O activo do Banco Angolano de Investimento (BAI) aumentou aproximadamente 37% no primeiro semestre de 2023, face ao mesmo período de 2022, calculou a E&M com base nos dados contabilísticos daquela instituição bancária, a maior do País.
No primeiro semestre de 2022, conforme os registos contabilísticos, o activo do BAI estava cifrado em pelo menos 2,9 biliões de Kwanzas. Um ano depois o montante passa para mais de 4 biliões Kz, houve o acréscimo de sensivelmente 1,1 bilião Kz.
Os indicadores contabilísticos da maior sociedade bancária do sistema (SBA) também ilustram que houve um aumento de 31% da carteira de crédito no primeiro semestre de 2023, quando comparado com o período homólogo.
A carteira de crédito, nos primeiros seis meses do presente exercício económico, ficou quantificada em pelo menos 424,3 mil milhões Kz, contra os mais de 323 mil milhões Kz do primeiro semestre de 2022.
Embora os dados indiquem um aumento da carteira de crédito, o BAI continua a ser uma instituição bancária que pouco apoia a economia, pois o rácio de transformação referente ao exercício em análise fixou-se em 13%, quando o mínimo indicado, segundo especialistas, é de 60%. Em contrapartida, como sugerem os dados contabilísticos, a instituição cuja Comissão Executiva é liderada por Luís Lélis privilegia a dívida pública, que tem um peso de 46% sobre o activo, segundo cálculo da E&M.
A carteira de crédito representa perto de 11% daquela rubrica. A carteira de títulos e valores mobiliários passou de pelo menos 1,04 biliões Kz (primeiro semestre de 2022) para quase 1,9 biliões Kz (2023).
O resultado no respectivo exercício foi de pelo menos 81 mil milhões Kz, o que representa um crescimento de aproximadamente 103% em relação ao mesmo período de 2022, cujo montante foi de mais 41 mil milhões Kz. Quanto à captação de recursos, o depósito cresceu perto de 37% no primeiro semestre de 2023 (de acordo com os cálculos da E&M), em relação ao exercício homólogo passar de 2,4 para 3,3 biliões Kz.
Fonte: AN