A Zona Económica Especial (ZEE) Luanda-Bengo foi distinguida como a melhor do continente africano em 2022, nos domínios do digital, tecnologia e marketing.
O prémio foi atribuído pela AEZO – Organização das Zonas Económicas Africanas – durante a sétima edição da Cimeira Anual que decorreu na cidade nigeriana de Abuja, de 30 de Novembro a 2 de Dezembro deste ano, deu a conhecer, ontem, a ZEE, através de uma nota enviada ao Jornal de Angola.
A distinção é apresentada, oficialmente, hoje, em Luanda, pelo presidente do Conselho de Administração da Zona Económica Especial E.P., António Henriques da Silva, numa cerimónia que vai marcar, em simultâneo, a celebração de fim-de-ano dos colaboradores da ZEE.
Na nota, a ZEE E.P. considera que a conquista reflecte o reconhecimento internacional pela excelência do desempenho de todos os colaboradores numa área onde a criatividade e inovação são fundamentais.
“O prémio da AEZO confirma, igualmente, que o rumo traçado pelo Conselho de Administração está em consonância com o futuro no qual as novas tecnologias, e a capacidade de as operar com eficácia serão um instrumento decisivo para alcançar resultados num mercado cada vez mais competitivo e exigente”, refere.
De acordo ainda com o documento, este galardão confirma, aliás, a qualidade do caminho percorrido ao longo da existência da Zona Económica Especial Luanda-Bengo com projectos que geraram mais de 6 mil novos empregos, na sua maioria preenchidos por cidadãos nacionais.
A redução das importações, o aumento das exportações e a captação de investimento estrangeiro estão bem reflectidos na produção crescente da Zona Económica Especial – apesar da crise económica internacional – com a implementação, nos últimos dois anos, de projectos de investimento oriundos da Alemanha, Eritreia, Índia, Rwanda, Líbano e Angola, que representam um investimento superior a 725 mil milhões de kwanzas (cerca de mil milhões de euros) há cinco anos.
Os empreendimentos da ZEE abrangem sectores produtivos como lacticínios, massas e outros bens alimentares (incluindo farinha de trigo, farinha de sêmola, salsichas, bolachas e charcutaria), detergentes, vestuário, utensílios plásticos, central termoeléctrica e dispositivos eléctricos, siderurgia, materiais de construção e exploração de centros de inspecção automóvel.
O Conselho de Administração tem a ambição de fazer evoluir, cada vez mais, a ZEE, adaptando-o ao funcionamento de mercados regionais e continentais altamente competitivos. Está, entretanto, consciente de que isso “só será alcançável se formos cada vez mais eficientes, produtivos, inovadores e prestarmos serviços de excelência a todos os que nos procuram com o intuito de se instalarem na Zona Económica Especial (…)”.sim, contribuir para o crescimento da economia angolana”.
Fonte: JA