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Urbanização ″envelhece″ ao ritmo de musseques perante olhar silencioso das autoridades

Ruas esburacadas, saneamento precário e assaltos frequentes são as principais queixas dos moradores do primeiro projecto habitacional do País, erguido em tempo de paz. Para resolver o drama, GPL aguarda pelo dinheiro do OGE2023.

Quase a passos de camaleão. Anda pára, anda pára. É esse o ritmo de circulação de veículos e peões no interior da urbanização Nova Vida, em Luanda, devido aos inúmeros buracos nas estradas, os quais parecem “feridas” no corpo da cidade e põem em risco a “vida” dos automóveis que circulam por aquela parcela do município do Kilamba Kiaxi.

Conforme constatou a reportagem da imprensa, o asfalto, em muitas ruas, há anos que foi engolido pelas águas residuais e das chuvas que procuram por valas de drenagem ou esgotos para descongestionar a urbanização criada em 2003, enquanto os poucos colectores se encontram entupidos de lixo.

Os munícipes e automobilistas dizem que a administração assiste à degradação das vias de circulação sem, entretanto, fazer uma intervenção que resolva o problema. Enquanto os utentes das ruas da urbanização sonham com uma solução, os veículos que circulam por elas vivem de avaria a avaria, aumentando as despesas regulares dos seus proprietários.

João António, advogado, diz que “não é justo” as autoridades exigirem dos automobilistas o pagamento regular do imposto dos veículos, quando não há regularidade nem celeridade na reparação das estradas.

Fonte: NJ

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