Uma semana depois do assalto à sede da direcção da Comissão de Carteira e Ética (CCE), órgão legalmente competente de acreditação dos profissionais da comunicação social, o Serviço de Investigação Criminal (SIC) diz continuar a investigar o caso, embora não tenha ainda qualquer pista dos assaltantes que roubaram os dados de todos os jornalistas de Angola, soube à imprensa.
Após o assalto, uma vasta equipa de peritagem do SIC esteve na sede da Comissão de Carteira e Ética para a recolha de impressões digitais no local do assalto.
Entretanto, a CCE assegura que volvidos sete dias não há ainda resultados satisfatórios da parte das autoridades policiais sobre o assalto à sede.
Luísa Rogério, presidente da CCE, diz ser urgente o SIC levar a sério o trabalho de investigação, pois estão nas mãos dos assaltantes dados pessoais de todos os jornalistas com carteira profissional no país.
Apesar do assalto, que resultou na roubo da base central de dados, a sede da CCE continua a funcionar.
Segundo a presidente da CCE, o facto de a sede da comissão ser assaltada sem sinais de arrombamento e os supostos meliantes levarem unicamente a base de dados continua a ser muito estranho.
Esta é a segunda vez que a CCE é assaltada sem sinais de arrombamento. A primeira foi em Maio de 2024 em que apenas foram levados um computador e uma máquina fotográfica. No entanto, das investigações policiais nada resultou.
Fonte: NJ
